Já pensou em quantas ideias diferentes é que já foram desenvolvidas no mundo?

Para as empresas, cada vez é mais determinante terem a capacidade de inovarem e encontrarem soluções criativas, de forma a se destacarem e distinguirem das outras.

É normal que os profissionais com os cargos que exigem criatividade, também tenham dificuldades em ter sempre novas ideias. E para ajudar a isso, a empresa deve proporcionar as condições necessárias, incluindo a estruturação de um processo de Design Thinking.

O que é Design Thinking?

Design Thinking é uma abordagem que tem como objetivo resolver problemas e desafios complexos com criatividade e praticidade, com o foco nas pessoas.

Além disso, também pode ser aplicada para melhorar processos de trabalho e definir novos modelos de negócios.

Como é que surgiu?

Esta abordagem surgiu no início dos anos 90, pelos profissionais David Kelley e Tim Brown .

Ambos tiveram a necessidade de gerar soluções revolucionárias para os seus clientes, através de uma mistura de simplicidade com eficácia, e assim estruturaram e disseminaram o Design Thinking.

Quais são os princípios do Design Thinking?

Para resolvermos um problema, passamos sempre por obstáculos. Primeiro temos de entender o que temos à nossa frente, para posteriormente analisar as várias opções e escolher a melhor e aplicá-la.

No caso do Design Thinking, o processo é composto pelas seguintes etapas:

1. Empatia

A empatia trata-se da empresa se colocar no lugar de quem vai aceder ao site ou procurar os serviços/produtos. Nesta primeira etapa, é necessário fazer-se pesquisas com o objetivo de se descobrir os interesses do público-alvo.

É preciso ter a capacidade de não fazer pré-julgamentos e abster-se de convicções pessoais, visto que o importante aqui são as necessidades do público, e não de quem está a apresentar as soluções.

Aqui a empresa vai identificar as dores do público, e ter mais facilidade em projetar as soluções digitalmente.

• Definição

Após a etapa da empatia, a empresa terá as informações essenciais para realizar uma triagem e selecionar o que pode aumentar o valor e alcançar melhores resultados. Além disso, nesta fase são identificados eventuais problemas.

• Geração de ideias

Nesta fase, as ideias são lançadas por todos os envolvidos, incentivando e valorizando a partilha. Aqui é essencial que todos se sintam livres para falar sobre as suas ideais e fixar apenas as que são consideradas para a próxima etapa.

• Prototipagem

Após juntar as ideias mais relevantes, é nesta altura que se torna necessário escolher as que foram consideradas de ter mais hipóteses de sucesso, e passa-se da teoria para a prática.

Para reduzir o risco de falhas, são criados protótipos do que foi idealizado anteriormente antes de passar para a execução, que permitem detetar problemas e encontrar soluções sem grandes custos.

• Testes

Após criar o protótipo, pode-se começar a fazer os testes. Uma das maneiras de testar, é pedindo a pessoas que tenham o mesmo perfil/as mesmas dores que o público-alvo para analisarem e acederem aos sites e darem feedback.

Desta forma, consegue-se identificar falhas e limitações e implementar melhorias e correções que podem ser necessárias para aperfeiçoar o produto/serviço final. É importante que se esteja aberto a ouvir as opiniões, seja positiva ou negativa.

Quais são as suas vantagens?

• Comunicação
• Ambiente organizacional
• Satisfação e fidelização
• Adaptabilidade
• Envolvimento

O Design Thinking tem vários benefícios, não só na vida profissional mas também na vida pessoal, visto ser ideal para lidar com várias questões ao mesmo tempo.

Para concluir, esta abordagem tem inúmeros ganhos para as empresas e clientes visto que permite aos profissionais desenvolverem competências que solucionem problemas complexos e geram valor para o público.

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