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Conhece a história dos vinhos de Portugal?

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Conhece a história dos vinhos de Portugal?

É difícil dizer-se qual foi a origem da vinha e da videira. Consta-se até que precede a própria Humanidade.

Existem diversas espécies do género Vitis.

A que acaba por nos interessar mais para a produção do néctar dos deuses – o vinho – é a espécie Vitis Vinifera.

Antigamente o vinho era consumido em grande escala, especialmente em épocas festivas, sendo até considerado um símbolo de prosperidade.

História do Vinho em Portugal

Em Portugal, o vinho surgiu desde muito cedo na nossa literatura, associado à religião e misticismo.

Embora não se tenha a certeza, pensa-se que a vinha terá sido cultivada pela primeira vez em terras da Península Ibérica (vale do Tejo e Sado), cerca de 2 000 anos a.C., pelos Tartessos, que faziam parte habitantes mais antigos desta Península.

Mas foram os Gregos que após se dedicarem, conseguiram desenvolver a viticultura na Península Ibérica.

A passagem dos Romanos pelo território trouxe nova variedade e modernização da cultura, e assim o vinho acabou por se tornar o principal produto exportado da Península Ibérica entre o século XII e o XIII.

A partir da segunda metade do século XVI, como consequência do aumento das exportações, a fama do vinho de Portugal estendeu-se até ao Norte da Europa.

Dois séculos depois, o vinho do Porto teve um aumento de produção e exportação, e passou até a ter medidas protecionistas.

1756- A Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro foi criada (o que contribui para um maior controlo na sua produção e qualidade e também para a primeira demarcação oficial de uma região vitivinícola no mundo).

Vinho em Portugal

As Regiões Vinícolas de Portugal dividem-se em 14 regiões : Minho, Trás-os-Montes, Porto e Douro, Terras de Cister, Beira Atlântico, Terras do Dão, Terras da Beira, Lisboa Tejo, Península de Setúbal, Alentejo, Algarve, Madeira, Açores.

  • Douro –  É uma das regiões vinícolas mais importantes do mundo – e possivelmente uma das mais antigas. Produzem-se vinhos de qualidade brancos, tintos e rosados, vinhos espumantes, licorosos e ainda aguardentes de vinho com especificidades próprias.
  • No Minho –  Vinho Verde. Geralmente, os rótulos têm baixa graduação alcoólica, sabor fresco, frutado e corpo levemente frisante.
  • Dão – Vinhos com acidez bem presente e aromas complexos. Normalmente, a principal uva, é a  tinta portuguesa que dá vinhos com alto teor alcoólico e taninos bem acentuados.
  • Alentejo – Os vinhos alentejanos são tintos encorpados.
  • Tejo – Vinhos brancos frutados, com acidez bem evidente.
  • Madeira – São utilizadas as uvas Sercial, Verdelho, Boal, Malvasia e Tinta Negra.
  • Bairrada – O destaque nesta região, são as bebidas feitas com a uva Baga.

A título de curiosidade:

Moscatel de Setúbal – Em 1381, Portugal já exportava “Moscatel de Setúbal” para a Inglaterra.

Em 1703, foi assinado o Tratado de Methwen entre Portugal e a Grã-Bretanha, e isso acabou por contribuir para a popularidade do vinho do Porto. Durante o século XVIII, para os ingleses, vinho era praticamente sinónimo de vinho do Porto.

Os Vinhos da Bairrada ganharam grande projeção no reinado de D. Maria I, e foram exportados a América do Norte, França, Inglaterra e para o Brasil.

Entre 1808 e 1810, o Vinho de Bucelas, começou a ser conhecido internacionalmente, e depois da Guerra Peninsular, este vinho acabou por se tornar um hábito na corte Inglesa.

O Vinho da Madeira foi considerado um dos vinhos de maior requinte nas cortes europeias, tendo sindo até utilizado como perfume para os lenços das damas da corte.

O Vinho do Pico, pertencente aos Açores, foi exportado no séc. XVIII para o Norte da Europa e Rússia. Depois da revolução de 1917, foram encontradas garrafas de vinho “Verdelho do Pico” armazenadas nas caves dos antigos czares.

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